quarta-feira, 4 de junho de 2014

Mapinguari



Mapinguari é o nome dado a um monstro muito temido no folclore indígena, predominante na floresta amazônica.
Ele é uma criatura monstruosa com 2 metros de altura ou mais, sua pele é grossa como de um crocodilo, sendo coberta de muitos pelos avermelhados ou marrons, que lhe deixam quase invulnerável a qualquer ataque. Possui apenas um olho na cabeça, sua boca se abre na vertical, descendo do seu peitoral até o umbigo, com dentes afiados e poderosos, um hálito podre que combina com seu cheiro fétido que usa também como arma.

O cheiro do Mapinguari é muito pior que o de um gambá, mais forte e descrito como um dos piores já sentidos, causando alucinações em algumas vítimas que disseram ter visto o dia se tornar noite. Seus pés têm o formato de pilões, grossos como verdadeiros cascos de madeira, que lembram os de eqüinos.




O Mapinguari corre pelas matas durante o dia, pois não tem uma boa visão durante a noite, o seu horário de descanso. Em suas perseguições, ele solta um urro alto e forte, e quando avista alguma presa, corre derrubando tudo o que vê pela frente, arvores e plantas são derrubadas (imagine o Juggernaut peludo correndo atrás de você no meio do mato). Assim que encontra sua vítima, o monstro começa a devorar pela cabeça.



Poucos índios sobreviveram ao ataque do Mapinguari, ficaram aleijados, com cicatrizes pelo corpo e até dementes. Poucas pessoas que conseguiram escapar contam que o monstro não entra na água, e seu ponto fraco seria a boca, já que tiros não adianta contra a armadura peluda.




Os índios mais velhos explicam com lendas antigas que índios anciões conseguiram encontrar o segredo da imortalidade mas tiveram que pagar um preço, tendo que se transformar numa criatura monstruosa. Outra variante conta que aqueles que foram mal feitores em vida, seriam condenados a viver dentro das matas, como monstros fedorentos e bestiais.

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